08/11/2012

Novas Infogravuras

Ferida é o título dessa infogravura, com 100X80cm. e tiragem de 30 cópias assinadas e numeradas.
Auto Retrato, é o título dessa infogravura, que mede 100cmX80cm e tem tiragem de 30 cópias.

Infogravura reúne elementos de fotografia e desenho. Tempos Modernos, é o título.



02/11/2012

Xeque Mate

Infogravura, recém-saída do forno, sob o título de "Xeque Mate".
Depois de promover verdadeira catarse, entre o fotógrafo e o artista plástico, volto a criar minhas infogravuras. Esta, é a primeira de uma nova fase, que acredito terá uma longa sequência, agora, motivada pela maturação de idéias e conceitos, que hibernaram tanto tempo, nos recônditos misteriosos e solitários do processo da criação artística. Unindo as linguagens da pintura, desenho e fotografia, essa nova safra de infogravuras, cresceu nas medidas, também: antes, as infogravuras criadas por mim, se limitavam ao formato A3 (42cmX29,7cm), com tiragem de cinquenta cópias. Agora, as infogravuras medem 100cmX80cm com tiragem de apenas trinta cópias. Todas assinadas e numeradas, segundo as normas internacionais.

01/11/2012

América, América

Uma das pranchas (de cinco), do álbum de serigrafias "América, América
No ano de 1968, em plena efervescência política, fui o primeiro artista plástico, a utilizar a serigrafia como forma de arte, publicando o primeiro álbum de serigrafias, na Paraíba. "América América", era o título da obra (inspirado no título do filme de Elia Kazan), o meu trabalho seguia uma tendência das artes plásticas, que se espalhava pelo mundo: a pop-art. Os artistas deste movimento buscavam inspiração na cultura de massas para criar suas obras de arte, criticando de forma irônica a vida cotidiana materialista e consumista. Latas, embalagens, histórias em quadrinhos, bandeiras, peças de propagandas e outros objetos serviam de base para a criação artística deste período. Os artistas trabalhavam com cores vivas e modificavam o formato destes objetos. A técnica de repetir várias vezes um mesmo objeto, com cores diferentes e a colagem foram muito utilizadas. Os artistas, integrantes da pop-art conseguiam chamar a atenção do grande público ao se inspirar em elementos que em tese não eram reconhecidos como arte, ao levar em conta que o consumo era marca vigente desses tempos. Estrelas de cinema, revistas em quadrinhos, automóveis, aparelhos eletrônicos e produtos enlatados foram desconstruídos para que as impressões e idéias desses artistas assinalassem o poder de reprodução e a efemeridade daquilo que era oferecido em escala industrial.
Entre os representantes desse movimento, podemos destacar a figura de Andy Warhol, conhecido pelas múltiplas versões multicoloridas de Marilyn Monroe, produzida no ano de 1967. Ainda hoje, diversos artistas empregam as referências da pop-art para conceber quadros, esculturas e outras instalações. A pop-art exerceu grande influência no mundo artístico e cultural das épocas posteriores e influenciou também o grafismo e os desenhos relacionados à moda.
Dessa época, só me restou a reprodução fotográfica de uma das cinco pranchas do álbum "América América". Toda a edição foi vendida, principalmente, no Rio de Janeiro, para onde eu havia me mudado e onde vivi por dez anos.

23/10/2012

Logomarca é Muito Mais Que um Desenho Bonito




















Logomarca Destinada ao Carnaval de Rua da Capital, Premiada em Concurso Público.

Para o trabalho de criação de uma logomarca, estão envolvidos uma série de fatores, que ultrapassam a mera questão da beleza. É óbvio que, predicados do bom gosto e da estética são atributos, quase que, eu diria, obrigatórios. A logomarca deve ter a capacidade de síntese do que seja a instituição para a qual o desenho concebido e irá representar. Como exemplo, para ilustrar o que foi dito anteriormente, podemos lembrar o que nos acomete, ao nos depararmos a observar o desenho de uma cruz. Imediatamente, nos vem ao consciente, todos os significados implícitos em tal desenho. O que, mais fortemente, chama a nossa atenção é o significado filosófico de vida e morte, expressos nos traços, vertical (vida) e horizontal (morte), presente na consciência da nossa cultura ocidental cristã. Por essa tamanha carga de significados histórico, milenar, dificilmente conseguiríamos associar os traços que constroem o desenho da cruz, com qualquer outro significado, que não, o já está devidamente assimilado por todos nós, ao longo dos séculos. O desenho da cruz, é o retrato de todos os fatos relacionados com a sua dramática existência. Se nada tivesse acontecido, que fizesse com que a cruz passasse a ser reconhecida, como símbolo dos acontecimentos bíblicos, a leitura do desenho da cruz, seria absolutamente, outra, igual a qualquer desenho ou representação gráfica existente, em nosso cotidiano.
O que expus acima, pretende deixar claro, que o significado ou conceito, de um determinado desenho, destinado a representar graficamente, uma ideia, instituição ou produto, é fator de vital importância para a correta concepção que orienta o trabalho de criação de uma boa  logomarca.
Simplicidade, é outro fator que deve estar presente na criação de uma logomarca. Se a logomarca tem a função de comunicar e informar, de forma rápida e imediata, do que se trata a imagem de determinada instituição, produto ou ideia, então fica evidente, a necessidade de estabelecer clareza e funcionalidade ao desenho criado.
As logomarcas, que criei, postadas acima, falam por si. No entanto a título de curiosidade, passo a explicitar o processo de concepção, de uma delas, para tornar a postagem do presente texto, mais palatável.
A logomarca criada para a instituição médica, Cevacina-Centro de Vacinação, teve a sua concepção inspirada na representação gráfica da gotinha. A figura da gota está presente, de forma maciça, no universo das campanhas de vacinação. Então, mais do que oportuno, foi nos apropriar da imagem da gotinha para construir a logomarca. A figura de apenas uma gota, não teria o impacto, que a da figura multiplicada, daí, a solução gráfica encontrada para compor o desenho, emoldurado por uma esfera azul, que pretende representar o alcance universal da prevenção e da vacinação. Uma das boas  propriedades do desenho da logomarca, é a sua capacidade de ser observada, tanto pela frente, como pelo verso (aplicada numa porta de vidro, por exemplo), conservando a sua leitura e identidade inalteradas.

17/09/2012

Aproveito a oportunidade, já que estou expondo diversas logomarcas que criei, para mostrar essa recente criação, destinada ao caro amigo Humberto de Almeida. Parece puro puxa-saquismo. E, é! Dedico ao velho 1berto um sentimento de amizade, além da admiração e respeito, pelo profissional que é. Desde os tempos da Revista Em Dia, quando nos tornamos mais próximos. A Revista acabou. A amizade ficou.
Me apropriei do seu texto, postado no Eu Plural, para ilustrar esse blog, sem pedir permissão ao Unoberto. Espero que me perdôe!

Logomarca Criada Para o Jornalista Humberto de Almeida



























* 1berto de Almeida

Parece até mentira! Parece, apenas! Disse e disse muito bem. Mas acabei de receber um moderno e belo presente do amigo de longas datas Guy Joseph! O presente?! Essa moderníssima logomarca do escriba que vocês estão vendo! Simples? É aí onde muitos se se enganam! Toda a criatividade de um artista está nesse encontro da simplicidade! Descobrir a simplicidade das coisas! Guy descobriu! Sou um e apenas um! Embora como toda a pessoa singular traga no peito multidões! Somos plurais! Eu sou Plural (humbertodealmeida.com.br)!

Falar de e sobre Guy como criador e fotógrafo pra lá de muito bom é chover no molhado! O homem recentemente fez a Europa se curvar a minha Parahyba com hy! Um clube francês de tiro ao arco, vendo do que o nosso Guy é capaz, se não com a flecha, fez o arco se dobrar: nada de história! A histórica começa com Guy: adotou nova logomarca desenvolvida pelo artista parahybano!

Não vou falar mais! Não será preciso! Seria chover no molhado, disse. Mas o que os colegas acharam do novo 1 Berto idealizado pelo amigo Guy? Lembram-se do antigo? Pois bem. O novo sempre vem (Viva Belchior!). Espero opiniões não sobre este 1 berto que conheço muito bem, mas somente para ler/ver sobre a belíssima criação do amigo Guy!

Ah, chegando agora de umas olhadas por aí regadas a um bom papo e acompanhado do meu bom filho Erlandsson, quase que me esquecia! Sentia que estava faltando alguma coisa. O designer-gráfico, artista plástico e fotógrafo, Guy Joseph tem em seu portfolio a criação de centenas de marcas criadas, entre elas: a logomarca da Fundação Espaço Cultural José Lins do Rego, premiada em concurso público, em 1981; Logomarca da API-Associação Paraibana de Imprensa; Marca e programação visual para o CRM/PB-Conselho Regional de Medicina; Logomarca para o Folia de Rua - premiada em concurso público! É pouco?! Tem mais. Vamos para o próximo parágrafo!

Criou também a Marca e programação visual dos Supermercados Primo; Logomarca da Rádio Tabajara da Paraíba, em parceria com o designer, Syllas Mariz; Logomarca, para o 5° FENART da Fundação Espaço Cultural; Logomarca e programação visual para o Ciep-Centro das Indústrias do Estado da Paraíba; Logomarca para a ONG Apó-Porã; Logomarca e programação visual, para a Rede de Postos VIP; Criação de marca e programação visual para os refrigerantes PIKE de Natal-RN; Criação de logomarca e programação visual para o Netuanah Praia Hotel.


*1berto de Almeida é jornalista

15/09/2012

Marca do Conselho Regional de Medicina-CRM-PB

A Marca do CRM Sugere a Figura da Cruz, Formada por Elementos Semi-transparentes Sobrepostos

O saudoso amigo e companheiro do colégio Pio XII, Humberto Gouveia, quando esteve na presidência do Conselho Regional de Medicina, me convidou para criar a identidade visual do CRM-PB. Aceitei o trabalho, com um mixto de desafio e, ao mesmo tempo, entusiasmo. Desafio, pois, a visualidade contemporânea, exige soluções inteligentes e criativas, que vão muito além das propostas simplórias ou obvias. O universo visual da medicina, dispõe de uma gama de ícones, que nem sempre se prestam a representar, as idéias de forma gráfica, que queremos transmitir, de maneira eficaz, imediata e sintética, como deve ser a boa marca corporativa. Quando criamos uma marca podemos nos apropriar de figuras que se associam, mentalmente, com as atividades da medicina, tais como: a figura do médico com gorro e máscara,  a representação gráfica de um coração, a cruz (bastante massificada, pela "Cruz Vermelha Internacional"), tudo depende de um conceito correto, que possa vir a solucionar o trabalho de concepção para a criação de uma marca. Observem, que estou falando em "marca" e não "logomarca", como virou moda denominar todo tipo de signo criado para representar graficamente, uma entidade ou instituição. Para não me estender demais, simplifico: existe a representaçãgráfica denominada de logotipo, que, nada mais é, do que o nome do produto,  empreendimento, ou instituição, onde os seus caracteres recebem um tratamento estilizado, tornando-se peculiares. Exemplo, é o logotipo da Ford, com suas letras estilizadas em manuscrito. Posteriormente, o nome Ford foi colocado dento de uma figura oval, tranformando-se em uma logomarca.Outro bom exemplo, é o da Shell, que em seus primórdios, utilizava a figura da concha junto com o logotipo. Hoje a Shell, só usa a figura da concha amarela e todo mundo sabe e reconhece a marca da companhia de combustíveis norte-americana. 
Então, logomarca é a junção de um logotipo, com um símbolo ou uma marca. A marca pretende ser a representação gráfica de uma ideia, produto ou instituição, dispensando a necessidade de ser associada com um logotipo.
A marca que criei para o CRM-PB tem essa característica, de dispensar a sua razão social, prevendo que no futuro ela possa ser visualmente, associada a entidade que representa. O sucesso do esforço de comunicação, vai depender do trabalho institucional de massificar a marca, com o objetivo de que ela possa vir a não depender de sua razão social. 
O trabalho de concepção da marca do CRM surgiu a partir da idéia da figura da cruz, desenhada de forma estilizada, utilizando a forma geométrica do quadrado, em blocos semi-transparentes, sobrepostos, sugerindo em sua construção, a figura da cruz. São quatro quadrados, que foram inclinados (sugerindo a ideia de movimento), e sobrepostos em semi-transparência em tons de degradé verde. O desenho chama a atenção e provoca curiosidade do espectador. No início, da implantação da marca, havia a necessidade, de associa-la com a razão social, até porque ainda era uma marca inédita. Para isso, utilizamos família de fontes simples, sem nenhum trabalho rebuscado, apenas inclinado (itálico), acompanhando o desenho da marca. 

10/09/2012

Logomarca da Funesc

Logomarca Criada Por Mim, Para o Espaço Cultural José Lins do Rego, Premiada em Concurso.



Além de fotografia, durante muitos anos me dediquei ao design gráfico, criando marcas e logomarcas para inúmeras entidades corporativas, no mercado carioca, onde trabalhava. Quando retornei do Rio de Janeiro, em 1981, encontrei aberto, edital de concorrência pública para a criação da logomarca destinada ao Espaço Cultural José Lins do Rego (ainda em fase de construção e acabamento), que seria inaugurado dentro de poucos meses. O valor do prêmio, era totalmente irreal, pois estava habituado a cobrar em torno de setenta vezes mais, que o valor oferecido pelo edital. Muito bem! Depois de dez anos fora da Paraíba, achei que seria uma oportunidade muito boa, para me reapresentar ao mercado local, caso conseguisse ter a logomarca aprovada. O valor do prêmio, não era a coisa mais importante para mim, naquela ocasião.Quando o resultado ficou conhecido, fiquei muito feliz, pois tinha certeza de que apresentara um bom trabalho, que serviria como identidade visual de um importante equipamento cultural. Embora muitos acreditassem que o Espaço Cultural era um "elefante branco". Eu, enxergava exatamente o contrário, associando as amplas possibilidades de sua proposta, estrutura e concepção, semelhantes aos inovadores propósitos do Centro George Pompidou - o famoso Beaurbourg, em Paris.
Passados os anos, não acredito, que ainda possa existir alguém que tenha coragem de repetir o depreciativo e mesquinho epíteto de "elefante branco"! É verdade, que o Espaço Cultural nunca foi utilizado, em todo o seu potencial, até hoje.Fruto da rejeição de nascença. É inacreditável, ainda, lembrar que o Espaço Cultural, chegou a ter cogitada a sua venda, para a iniciativa privada, com o nobre objetivo de ser transformado em um supermercado.
Uma das maiores satisfações, que senti ao ganhar o prêmio, foi ser convidado a me encontrar com o arquiteto Sérgio Bernardes (já falecido), que manifestou o desejo de me conhecer. Marcado o encontro, fui almoçar com o idealizador do Espaço Cultural, que estava acompanhado do arquiteto e artista plástico, Régis Cavalcanti. Logo que fomos apresentados, Sérgio Bernardes era puro entusiamo, falando, sem parar, das propriedades da minha criação e das possibilidades fantásticas de exibi-la projetada nos céus da Paraíba, na noite de inauguração, utilizando raios lazer, uma modernidade ainda desconhecida para nós.Mas, nem tudo foram flores... logo em seguida, alguém telefona para a minha casa, perguntando se eu li o jornal "O Momento", daquele dia, pois a minha criação estaria sendo acusada de ser um plágio. Foi como se tivesse levado um soco, no estômago! Não tanto, pela acusação de plágio, que seria facilmente desmascarada, mas pela forma primária e mesquinha, como foram falsificadas e produzidas as provas publicadas no Jornal. Na época o jornal O Momento, fazia oposição e marcação cerrada ao governador Burity e  a matéria teria o único objetivo de atingir ao Governo do Estado. É verdade, soube depois, que um concorrente insatisfeito com o resultado, foi quem procurou o Jornal, se oferecendo para fornecer as "provas" do "plágio".
Passados 31 anos, a Logomarca continua em seu pleno vigor, demonstrando a sua qualidade maior, que é a capacidade de permanecer atual, em sua visibilidade, demonstrando que a logomarca não envelheceu.

12/07/2011

Reisado de Zabelê - Ensaio Fotográfico

Viajando pela Paraíba, durante três anos, foi quando tive a oportunidade de captar essas imagens, no distante município de Zabelê. A cidade de Zabelê fica a quinze kilômetros de Monteiro, divisa com o estado de Pernambuco. O Reisado de Zabelê é dirigido pelo Mestrre Abel Silva, sendo uma das últimas manifestações da cultura popular que ainda resiste ao desaparecimento. Como vocês podem observar, quase todos os componentes do Reisado, são idosos. As novas gerações, não se interessam em participar do folguedo e são raros os que tem menos de 30 anos.


GJD02042006_0391                                                      ©Guy Joseph

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